A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é um conjunto de sinais e sintomas que se manifestam, predominantemente, no cólon (parte do intestino cuja função é extrair água e sais minerais dos alimentos digeridos e as vitaminas K, B1 (tiamina) e B2 (riboflavina), que são produzidas pelas mais de 700 espécies de bactérias que vivem nele, a chamada flora intestinal).
– desconforto abdominal; – sensação de barriga estufada; – dor; – cólicas; – alternância entre períodos de diarreia e de prisão de ventre; – flatulência (gases) exagerada; – sensação de esvaziamento incompleto do intestino. |
Os sintomas podem piorar depois da ingestão de certos alimentos, como
cafeína, álcool e comidas gordurosas.
Causas: |
– motilidade anormal do intestino delgado durante o jejum, contrações exageradas depois da ingestão de alimentos gordurosos ou em resposta ao estresse; – hipersensibilidade dos receptores nervosos da parede intestinal à falta de oxigênio, distensão, conteúdo fecal, infecção e às alterações psicológicas; – níveis elevados de neurotransmissores (como a serotonina, por exemplo) no sangue e no intestino grosso; – infecções e processos inflamatórios; – depressão e ansiedade. |
Tratamento: |
A DII não tem cura e seu tratamento visa a melhorar os sintomas como, dor, prisão de ventre e diarreia. Normalmente, os pacientes precisam fazer mudanças na alimentação e no estilo de vida, além de fazer uso de medicamentos em fases mais intensas, que provoquem muito desconforto. O paciente pode passar longos períodos sem manifestações clínicas, mas o problema sempre pode retornar, tanto por distúrbios intestinais quanto por fatores emocionais. Principais alimentos a serem evitados: – comidas gordurosas; – álcool; – cafeína; – açúcar; – produtos com sorbitol (como balas sem açúcar e chicletes); – vegetais que aumentam a produção de gases (como feijão, repolho e batata doce); – leite e derivados; – alimentos picantes ou com muitos conservantes. |
Outras recomendações: |
– faça uma lista dos alimentos que possam estar associados ao aparecimento das crises e evite-os; – adote uma dieta com baixo teor de gordura e rica em fibras, mas cuidado com os vegetais que aumentam a produção de gases, como repolho, couve- flor, batata doce, feijão, entre outros; – evite ingerir bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína; – procure não mascar chicletes nem chupar balas que contenham sorbitol; – mantenha um programa diário de exercícios físicos; – não fume; – não despreze o benefício que a psicoterapia e outras técnicas terapêuticas (relaxamento, por exemplo) podem trazer. Essa informação te ajudou ?Aproveite para conhecer os cursos do INCCOR que te ajudarão ainda mais na formação e prática clínica. |